Diogo Botelho Pereira

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Diogo Botelho Pereira (Cochim, século XVI) é um personagem da gesta dos descobrimentos portugueses. Homem de temperamento exacerbado como dizem as crónicas que o referenciam, por causa desse temperamento sofreu fortes dissabores.

Filho de António Real, capitão da fortaleza de Cochim, e de Iria Pereira. É considerado um feito absolutamente fantástico o seu de ter ido da Índia[1] de volta ao Reino de Portugal numa singela fusta, navio de todo improvável para realizar tão longa e tormentosa viagem, razão pela qual D. João III mandou queimar para "que não se vulgarizasse a ideia de que era possível fazer a viagem em tão modesto meio". São escassas as informações sobre a sua vida e as existentes muitas vezes levantam dúvidas.

Referências

  1. «Carta de Diogo Botelho Pereira dando conta ao barão de Alvito D. Rodrigo Lobo, dos sucessos que teve na viagem da Índia e estado dela. Que o Turco tomara Adem, no estreito de Meca e, no de Ormuz, Baçorá e Catifa (Al Qatif). Que o rei de Cambaia preparava grande armada e o de Calecut não queria guerra» 🔗. 15 de Julho de 1551. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Consultado em 20 de outubro de 2012 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Precedido por
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Capitão de São Tomé e Príncipe

1541 — 1545
Sucedido por
Francisco de Barros de Paiva